segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Doente depois do Natal


Apesar deste Natal não ter sido Natal para mim, continua a ser mau adoecer logo a seguir!

Não havia árvore de natal, não havia presépio, não havia luzinhas nem velinhas, havia um jantareco um bocado mais elaborado do que nos dias normais, uns coscorões e umas filhoses que a minha querida tia ainda nos deixou antes de arrancar para a gelada Alemanha.
Aliás, arrancou e arrancou-me a mim da cama às 5 da manha! :) Quando o telefone tocou, apanhei um susto de morte, depois quando a ouvi a dizer "podes cá vir buscar-nos?" apeteceu-me responder "Não, estou a dormir." Mas claro que fui. E mal entrei no carro passou-me a fúria e até fiquei "agradecida" por não ter sido nada pior! Já o cão não poderá dizer o mesmo, coitado.
A verdade é que podia ir buscar os meus tios todos os dias às 5 da manha a Santarém que não chegava para retribuir tudo o que de bom já fizeram por mim... São de facto uns super-tios

Houve prendas. E essas prendas, tal como eu, ficaram hoje enfiadas em casa. Não estreei a minha geleira, nem os meus sapatitos. Só pude estrear o jarro eléctrico que a minha avó me deu para fazer chá de limão com mel! Nada mau.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Conversas de Mulheres


Sem temas para escrever e com alguma falta de vontade, pus-me a pensar e cheguei a uma conclusão que, embora não seja grande novidade, decidi partilhar.

As conversas das mulheres (generalizando, claro está) são muito variadas!
As que têm filhos, falam deles. Das tripécias, das respostas que dão, das roupas que sujam e estragam todos os dias, do que comem, do que não comem, das notas, dos professores... Normalmente no assunto “filhos” há duas variantes principais: o presente e o passado. Passado que abrange o período desde o parto (algumas mesmo desde que souberem que estavam grávidas) até… até ao ano anterior à conversa, sensivelmente. Desse passado gostam sobretudo de abordar as doenças que os filhos tiveram - as otites nas férias, a varicela na escola, as gripes nos invernos etc etc, normalmente só não se ouve falar dos piolhos e lêndeas que TODOS tiveram.

As que não têm filhos, mas são casadas, falam normalmente do marido, claro. Das camisas que mandam para a lavandaria, das quantidades exorbitantes de meias que sujam, do que gostam de jantar, da batida e maldita tampa da sanita, dos pelos da barba no lavatório, e por aí adiante.

As outras que ainda não são casadas, mas já namoram e vivem junto (o meu caso) fazem uma espécie de estágio pré-casamento e por isso as conversas são muito semelhantes às de cima, com o acréscimo do tema “sexo”. Não que as casadas não falem. Mas falam de outra forma. Mais politicamente correcta. Talvez por já serem mulheres casadas!

Isto tudo, muda de figura, quando as mulheres trabalham juntas. Porque quando são mulheres e partilham o mesmo posto de trabalho, aí, o tema (fora do trabalho) é outro! Tendencialmente fala-se das outras colegas, das botas que a outra levou na terça-feira passada, dos chefes, das mulheres dos chefes, dos filhos dos chefes e tudo o que disser directamente respeito, ou não, aos chefes e restantes coleguinhas.

Mas ainda há um último tema! Este, muuuuito controverso: o ginásio, as dietas e afins.
As que vão e se mexem, adoram falar. Falam do que correm, do que levantam, das calorias que gastaram, das aulas a que foram e das aulas a que vão etc. As que não mexem o cú, odeiam falar, e mais ainda, ouvir! Normalmente, disparam com algo do tipo “mas vocês não falam de outra coisa?! Isso é uma obsessão! Não é saudável!”

Não ser saudável, minhas preguiçosas, é estar sentada no sofá a enfardar ferrero rocher enquanto vêm as séries todas da fox!

p.s: às vezes gosto de ser preguiçosa! Sabe tão bem!



E é assim desde sempre, suponho!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os meus pedidos (os que se podem realizar)

E porque eu também mereço, aqui ficam os meus pedidos... pedidos reais, já que o que eu mais queria ninguem me pode dar...

O Iphone 4 porque o meu já parece da idade da pedra!
Por favor, façam-me o upgrade! :)




O mesmo se aplica ao meu querido macbook pro... vá lá!
Já tem 5 anos de uso intensivo! Está mais do que na hora de o substituir!






O meu habitual e velho perfume.
Não está na moda nem é fashion, mas é O MEU perfume.
Alguém mo compre que se acabou, por favor.
Óculos topo de gama S'il vous plaît porque estou cansada de nadar dentro de um aquário!




A tão pedida geleira para transportar os meus ricos almoços!
Há que fazê-lo da melhor forma possível, certo?!






E para não parecer mal, uma sainha deste estilo, dava jeito,
mas podem-me dar o pilim que eu trato do resto!
Desta, também trato eu! :)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As Donas Antónias

A Dona Antónia é aquela senhora que muitos têm a sorte de ter tido nas suas vidas, nem que por um breve momento. Eu tive a sorte de ter durante muitos e largos anos. É a pessoa que mais paciência tem para nós e para as nossas “exigências”, logo a seguir (ou no meu caso, até bem antes) à nossa mãe. Fala alto e reclama muito, mas é a primeira a encher-nos dos mais variados mimos, desde os deliciosos canelones até àquela saia cheia de folhos engomada em cima da nossa cama! E vai muito mais para além disso. Faz-nos favores do arco-da-velha, como por exemplo, participar, depois de muito pedirmos e choramingarmos, nas nossas inocentes mentiras (acabando por revelar o seu recôndito talento para a arte de representar!)

É a pessoa que está sempre lá.
Para mim e para a minha família esteve.Esteve na doença da minha mãe, na sua morte, no seu enterro e em todos os difíceis dias depois disso. Esteve na doença do meu pai, na sua morte, no seu enterro e agora, é ela que guarda a chave duma casa fria e silenciosa que até aos mais fortes intimida.

Também esteve sempre nas festas e confusões que o meu pai adorava organizar. Era o braço direito da minha mãe. Ouvia e percebia como ninguém as suas instruções. Por norma, era ela, a minha mãe (que tinha a capacidade de transformar o mais simplório jantar numa recepção de alto gabarito) que orientava, que decidia, que gritava e que se lamentava por se meter nestas coisas. Mas era sempre ela, que comandava as hostes.
Com a D. Antónia sempre lá. Antes e depois.

Tive a sorte de ter, não uma, mas A D. Antónia na minha vida, porque sem ela tudo iria ser, muito mas muito, mais difícil.
Com a D. Antónia, sempre nos vamos aconchegando entre os seus gritos e lamentações! Esbraceja e gesticula, diz que vai e depois que não vai, que faz e depois que não faz, que está velha e cansada e acaba sempre por nos ajudar “só mais desta vez”.

Obrigado a todas as Donas Antónias espalhas por este país fora!
E à minha querida D. Antónia, o meu obrigado especial pelo apoio incondicional, pelos canelones, pelas broas na altura dos santos, pelas velhoses no Natal, pelos kg de roupa engomada, pelas camas feitas de lavado, e acima de tudo:
Obrigado por, simplesmente, ter lá estado!

Seja onde for que os meus pais estejam, estão com certeza mais descansados por vê-la cá connosco.



domingo, 12 de dezembro de 2010

Dia 18 de Outubro, 2ª feira de 1999




"Dia 18 Outubro, 2ª feira de 1999

Os pais estão na Grécia desde domingo até domingo (para comemorar os 25 anos de casados), eu e a minha irmã estamos aqui (a minha irmã devia estar em Lisboa, mas como amanha tem exame de condução não foi para Lisboa, está a faltar às aulas hoje e amanha). Como estamos apenas nós duas, estamos a dormir no quarto dos pais, pois não há necessidade de dormirmos sozinhas. Eu estava à procura do telecomando, e abri a gaveta (esta) e encontrei uma carta, li e arrependi-me imenso de ter escrito aquilo. Então reflecti um pouco e recordei todas as cartas que escrevi dizendo parvoíces, apenas para chamar a atenção.
Como não quero que os meus pais, pensem errado em relação ao meu sentimento por eles, decidi escrever esta carta, para relatar o que verdadeiramente sinto pelos meus pais: AMOR e ORGULHO.

Eu penso sinceramente que não existem mais pais nenhuns neste mundo que educassem tão bem os filhos, que dessem tanto amor, que provassem que são fortes, que fizessem com que os filhos os admirassem.
ADMIRO MUITO os meus pais, porque conseguiram dar tudo aos filhos, não só em objectos materiais como em sentimentos de amor, carinho e amizade.

Os meus pais são diferentes dos outros pais, porque são melhores, são MEUS PAIS.
Eu sei que sou bem educada, e sei como deve ser difícil criar uma pessoa, porque eu sei, que o que eu penso, foram vocês que me ensinaram, então eu penso como deve ser difícil partir do zero na educação de uma pessoa em vários aspectos principalmente, nos direitos e nos limites da liberdade, participar nos problemas familiares, da linguagem, do estudo, etc.
Eu sei como hei-de (na carta: eide) agir em cada situação e sempre que elas aparecem, vem-me à ideia como vou reagir (como vocês sempre me disseram) mas por vezes não o faço (na carta: fasso) assim, apenas porque os outros não fizeram e eu quero ser igual, passado uns tempos, lembro-me que os meus pais ensinaram-se a ser eu e não os outros... (LOL)

Eu desejo ser igual aos meus pais, ter as qualidades que o meu pai tem e que a minha mão não tem e as qualidades que a minha mãe tem e que o meu pai não tem, e igualmente nos defeitos.
Porque a mistura dos dois origina uma pessoa perfeita.

Obrigado por vocês serem assim.

Eu nunca vos abandonarei.

P.S: e se eu disse que voces têm tempo para os outras pessoas é verdade, porque se preocupam com quem o com o que vos rodeia.

Eu quero ser igual a vocês.
Tenho a certeza que a minha irmã diria tudo tal e qual, ou lá como se diz.

11h15
23h15 (devia ser para não haver duvidas que era de noite)

Espero que leiam esta carta um dia."




Esta carta foi escrita por mim, como já devem ter percebido.
Tinha 13 anos.
Esta viagem deve ter sido a que mais marcou os meus pais, porque me lembro de falarem nela constantemente.

Inclusivamente, este ano, 2010, o meu pai fez muita questão em que fossemos os três (eu, a minha irmã e ela) fazer um cruzeiro pela Grécia... Foi a nossa última viagem.

Estive a ver fotos dessa viagem de 1999, e encontrei umas semelhanças muito curiosas com as fotos da viagem deste ano. Partilho aqui convosco.







quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Família

Como eu própria já tinha avisado, não posso evitar falar de certos temas aqui... É mais forte do que eu!

Desde que me lembre sempre dei muuuita importância à família. Claro que isto está relacionado com o facto dos meus queridos pais desde sempre incentivarem-nos (a minha e à minha irmã) a isso.
Tudo era feito em família. O que queríamos e o que, às vezes, não queríamos assim tanto (parvas!).

E tudo era motivo para um encontro familiar (quando digo familiar, éramos nós os 4) e que, à típica forma portuguesa, envolvia refeição!

Os mais comuns: Aniversários, dia do Pai, dia da Mãe, Páscoa, dia do aniversário de casados, Carnaval, Natal, Passagem de Ano, e depois aqueles dias "desculpa para festa": A Ana tirou um 20, a Paula tirou um 18 (sim sempre fui um bocado "menos boa aluna" ehehe), A ana terminou o curso, a paula tirou a carta, a mãe terminou o doutoramento, o pai ganhou 30€ no euromilhões, a paula foi à primeira entrevista etc etc... Já deu para perceber?! :)

Sempre gostei destes encontros e destas "mini festas", porque com o meu pai, tudo se tornava numa festa! Era rir maior parte do tempo.
No entanto, também me lembro de fazer birras porque não queria ir viajar com eles no Verão, preferia ficar em Alcanena com os amigos! looool Muito estúpida mesmo! Mas os meus queridos pais tinham noção dessa estupidez e basicamente, faziam ouvidos de marcador e lá me tinha de passar a birra, e lá ia eu de viagem.

Passagens de ano também eram aqueles momentos nem sempre consensuais.
Claro que acabavam sempre por ser autenticas aventuras e eu acabava sempre por me divertir à grande mas lembro-me de algumas vezes a minha irmã bater com o pé no chão a reivindicar a sua adolescência. Nunca lhe foi concedida. Não nas passagens de ano. Ainda bem. Ela também concordará.

À medida que fomos crescendo, fomos valorizando cada vez mais a família e todos os momentos que passávamos juntos.
Vim cedo para Lisboa e por isso desde os 15 anos que só estava com os meus pais praticamente ao fim-de-semana.
Esta distância ainda me fez valorizá-los mais.

Era bom chegar a casa à sexta à noite. Principalmente no Inverno.
Jantar na mesa, lareira acesa, miminhos no sofá e ao deitar. Lembro-me da minha mãe ir sempre ao meu quarto antes de se ir deitar e passava-me com o dedo no nariz, desde a testa até à pontinha.
Também me lembro de lhe fazer ataques de mimos no sofá dela e ela desatar aos berros "sai de cima de mim, deixa-me ver as noticias!!!" sempre com aquela voz de "não pares" :) Era divertido!

Desde que comecei a interessar-me por arte, era ela a minha "incentivadora". Comprou-me muitos livros de arte, e até quadros do Picasso! (serigrafias, claro) Comprou-me um cavalete e um estojo maravilhoso de óleos e pincéis da Van Gogh. Era ela que me desafiava a ver certos filmes e ler certos livros. Sabia tanto! Era um poço de conhecimento e cultura! Tínhamos uma combinação: ir as duas sozinhas o dia inteiro para o Louvre. Não tivemos tempo de a cumprir.

Porque tudo se acabou. Cedo demais!
Levou com ela a minha vontade de pintar e o meu interesse pela pintura. Sem ela, tudo isso deixou de me fazer sentido.

Entrar na Faculdade de Belas Artes foi um sonho partilhado por ambas, e felizmente, já muito doente e debilitada, a poucos dias da sua morte, ainda lhe consegui dizer "mãe, consegui!" e ela ainda sorriu e ainda me fez um esquema da zona, para me explicar onde era a Faculdade e um esquema das principais avenidas de Lisboa para eu me orientar.

Na verdade, o tema era para ser a Família e passou a ser apenas a minha Mãe... como escrevo o que vai saindo e não o que tinha pensado, não me vou forçar a falar do tema previsto.

Fica para a próxima...
Agora preciso dum minuto...






terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NUNCA MAIS!!!

Aviso desde já que o tema de hoje talvez não seja o melhor para um blog, mas acho que fiz uma descoberta: não escrevo para o blog, nem para quem lê o blog, na verdade, é algo totalmente egoísta, mas percebi que escrevo PARA MIM! É quase uma terapia. Escrever aqui é como que comer um delicioso chocolate, com a enorme vantagem de não engordar!
Desculpem aqueles que aqui vêem ler as misérias que escrevo (desconfio que não serão muitos, por isso a mossa não será assim tão grande) e espero sinceramente que o continuem a fazer!

Hoje fiz a minha primeira endoscopia. Foi bem pior do que imaginei.
“Querida, aquilo é muito simples, não tem nada que saber, o truque é ires engolindo e assim evitas os vómitos”… Querida avó, obrigada pelas palavras, mas isso não passou de uma grande TANGA!!

Para começar estive duas horas e meia sentada numa cadeira fria e rija que deixou o meu belo rabo ainda mais quadrado do que ele já é.
“O Dr. ligou para o telemóvel do enfermeiro (áh bem! Se foi para o telemóvel do enfermeiro, já está tudo muito melhor! Pronto, assim, não há problema! Se fosse para o telefone da recepção eu não podia desculpar, mas assim… - RIDICULO!!!!) a dizer que está no transito e que chega daqui a 15 minutos” – ora, isto eram umas 11h, se não me engano. Fui chamada às 12h05!

“Aquilo agora é muito simples, as sondas são muito finas!” – FINAS?! Óh ‘vó revê lá a tua definição de fina, porque aquilo mais parecia a mangueira que está lá no jardim para regar a relva!!

Mas para quê tanto floreado?! Não era preferível avisarem logo:
“Olha, isto é difícil como tudo, mas não tens outra opção se não aguentar!”
E pronto, uma pessoa já ia mais prevenida.

Só tenho uma palavra para descrever este exame: DASSE, NUNCA MAIS! (afinal são três)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Compras Online

Hoje aproveitei a minha curta hora de almoço para ir ao supermercado, aquele sítio fantástico onde eu odeio ir. Por isso mesmo sou utilizadora assídua das compras online.
Mas hoje tinha mesmo de ser, já que vou fazer um jantarito em casa e ainda nem tinha decidido a ementa.

Como já era de suspeitar (principalmente o Fábio, que assim que ouviu a palavra Jumbo, estampou na cara de poucos amigos, não a suspeita, mas sim a certeza absoluta desse inevitável pesadelo) as compras estenderam-se muito mais do que o estritamente necessário e lá acabei por gastar quase metade do subsidio de natal em… adivinhem… detergentes! Com mil coisas giras ou até saborosas onde gastar o dinheiro, tive de gasta-lo em detergentes… mas como se costuma dizer, o que tem de ser, tem de ser e tem muita força!

Entretanto, na escolha de um desses dispendiosos detergentes, aconteceu uma coisa que, ao contrário do que eu desejaria, não é a primeira vez que me acontece. Não é que seja uma coisa assim tão má. Não é. E aposto que já vos aconteceu (lá está de novo aquele momento em que penso, “estou a falar para quem?”) algo de parecido também!

Quando me aproximei do corredor das barras de ouro (leia-se detergentes) reparei na presença de uma senhora muito concentrada que lia freneticamente todas as etiquetas dos preços e sabe-se lá mais o quê.
Cheguei, parei e tive eu própria de perder um minuto (o Fábio já se deve estar a rir) a olhar para as prateleiras para decidir. Quando decidi e peguei no sortudo, a senhora olha para mim com um ar ameaçador e dirige-se ao mesmo detergente.
Põe-se a olhar com ar apreensivo e a coçar o queixo como quem está a investigar um homicídio ou qualquer coisa verdadeiramente grave!

É aqui que fico a pensar.
Quando começo a abandonar o que já parecia ser o local do crime, sou imediatamente assombrada por um amontoado de perguntas sobre a minha decisão: será que foi uma boa escolha?! Provavelmente a senhora conhece este detergente e é uma porcaria!! Será que vou ficar com a roupa toda lixada?! E chego à fatal conclusão: devia ter procurado melhor!

Regresso para o trabalho atormentada com a disparatada compra e com a sensação de ter gasto o meu subsídio todo num detergente que NÃO PRESTA! (era o que os olhos da senhora diziam, tenho a certeza!!)

Bem… como já devem ter percebido, isto dos detergentes tem muito que se lhe diga!

É isto e aqueles momentos em que pegamos num qualquer produto de marca branca e alguém ao nosso lado pega no mais caro do corredor e arredores! Sentimo-nos umas verdadeiras pobretanas.
Mais ridículo ainda é sermos nós a pegar num produto caro e alguém ao nosso lado pegar no de marca branca. Aqui, ficamo-nos a sentir umas verdadeiras gastadoras sem escrúpulos ou umas mimadas que recusam categoricamente as marcas brancas (tenho sempre a sensação que é isto que eles ficam a pensar de mim!)

É o velho dilema: preso por ter cão e preso por não ter.

É por tudo isto e muito mais que gosto mesmo das compras online! Sem ninguém a olhar para o que pomos no carrinho, sem ninguém atrás de nós com ar de poucos amigos a resmungar constantemente e a ameaçar que vai “andando para a caixa” (como eu odeio esta frase!!), sem filas e…
A cereja no topo do bolo: sem ter de acartar com os exaustivos sacos!

Beijinhos beijinhos
Até breve!


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Talvez continue a escrever aqui...

Fiz este blog há quase dois anos... a intenção foi única e exclusivamente divulgar um link de um site que fiz, para que os senhores do Google achassem que era um site muito frequentado e com muitas referencias e assim o colocassem nos primeiros resultados de pesquisa...

A intenção foi boa, mas ficou-se por aí.

Entretanto, recentemente, uma amiga minha fez um Blog. Um blog divertido e que eu tenho por norma seguir. Dei por mim a querer responder sempre a tudo o que lia. Sempre tive este defeito, confesso. Sempre que vejo alguma coisa na TV ou oiço no rádio, estou nos dois minutos a seguir a opinar! Seja que tema for, tenho sempre qlq coisa a dizer, ainda que seja algo sem jeito nenhum!! :)

Ora, claro que este meu defeito teve de se estender ao Blog em questão (http://lisbonnew-yorker.blogspot.com)

Já tinha comentado com alguns amigos que estava com muita vontade de fazer também um blog... e até já tinha pensado em vários nomes... "esteblogexisteporcausadaAna", "agoratbtenhoumblogcomoaAna" depois evoluiu para "eramos4fomos3agorasomos2" e até "doisporcosumcaoeumacoelha" (private)...

Mas ainda não me tinha decidido, aliás, ainda nem tinha decidido se iria de facto ter ou não um blog. Por vários motivos, e um deles é, como alguns saberão (nem sei se alguém vai ler isto, o que me faz sentir ridícula escrever e falar em terceiros) o dificil momento que estou a atravessar... Tenho a sensação que tudo o que vou escrever irá cair sempre no mesmo e desconfio que poucas pessoas estarão interessadas em ler sobre a minha vida e sobre os meus problemas reais...

Vai dai, e fiquei à espera de me decidir, até hoje! Hoje fiz o meu primeiro comentário/resposta no blog lisbonnew-yorker e quando terminei apareceu uma opção de assinar com o perfil do google. Foi o que fiz... e ao clicar no meu nome, entrei na minha conta onde consta que tenho um blog chamado "apaulaachautil" :)

Não é propriamente um nome giro, nem divertido e muito menos apelativo ("o que é que nos interessa saber o que tu achas util?" pensarão)

Mas a verdade é que, talvez continue a escrever aqui...

Não prometo que seja uma coisa frequente, mas acho que para inicio, vou-me manter aqui, depois se a coisa evoluir, logo mudo o nome e o aspecto e essas coisas todas dignas de um verdadeiro blog! :)

Espero não me ter alargado e que não desistam já de me seguir! :)

Até breve, espero!