segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dôr que não passa.

É como os dias frios e chuvosos de inverno. Há dias em que o sol e o calor os afastam e quase nos esquecemos de que existe Inverno. Mas ele acaba sempre por voltar. 

E há dias em que a chuva é tanta que nos ensurdece e o frio nos congela o corpo. 

É mais ou menos isso. Uma dor que nunca acaba, apenas há dias em que se esmorece e outros em que grita tão alto que nos dói fisicamente. 

E mesmo nesse turbilhão de saudade e angustia, há momentos de lembrança e carinho que nos dão alguma tranquilidade... Tal como uma lareira acesa nesses dias de inverno. 

Só porque nos ensinaram a ser assim: resistentes e felizes. 

Ainda bem que nunca deixámos nada por dizer... Pelo menos não enquanto cá estiveram. 
Amamos-vos mais do que qualquer amor que possa existir. Porque são parte de nós. Porque são o passado, o presente e o futuro. Porque estarão sempre presentes entre nós. 
Mas as saudades são tantas... 



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lamentações...

Fevereiro de 2012, é a data do meu ultimo post... que vergonha! E confirmo assim, que aquele elogio que recebi estas férias: “gosto muito do que escreves, sigo sempre o teu blog” não era MESMO para mim! Ou a pessoa anda a ler um blog que acha ser meu ou então atirou aquilo para ver se pegava! :) Azar. O meu! Já que isso significa (ou confirma) que ninguém lê o que escrevo p'raqui.

Não interessa... hoje vou escrever.

Sobre o quê, ainda não sei bem. Estou neste momento sozinha com uma musiquinha de fundo (radio comercial), o cenário certo para me lamentar. 



A verdade é que, desde há uns dias para cá tenho andado a ficar angustiada. Assim a roçar o deprimida.

Já fiz aquele exercício mental: o que é que se passa actualmente na minha vida para me deixar assim? Analisei tudo muito bem e lá encontrei algumas coisas que podem, de facto, andar a moer cá dentro. Mesmo que de forma inconsciente.

Mas mais inconsciente, e que me lembrei agora, é a aproximação do maldito mês de Outubro...

Por mais que me esforce, esta altura é sempre assim. Difícil!

E com ele vem o pensamento típico "devia adormecer e acordar depois do mês passar". Não que isso resolvesse alguma coisa, mas pelo menos não teria de lidar com ele. De o viver.

E pronto, fico-me por aqui. Curto e pouco interessante, mas prometo (a mim mesma, já que ninguém vai ler isto) que voltarei em breve. Provavelmente com mais depressões e lamentações. Mas já que não sou pessoa de me lamentar (quem me conhece, sabe), pelo menos aqui posso lamentar-me um bocadinho. 


Sim, porque o não me lamentar, não quer dizer que não doa. Dói, e muito!